quinta-feira, novembro 27, 2003

 
Teste de insanidade

Depois de "ter andado às voltas" com o template desta teta, e já que os testes estão de moda, aqui fica a minha contribuição (Tem que ser com som).

Teste de insanidade

Ficam já a saber que eu sou insano!

segunda-feira, novembro 24, 2003

 
A morte seca-nos as ideias sobre a vida
A morte faz-nos questionar a vida
A morte faz-nos pensar
A morte parece querer-nos mostrar que andamos distraidos
A morte parece dizer-nos que há muitas coisas que não valem a pena
Mas também nos diz que algumas vivências valem mais do que pensavamos
Mas também parece querer-nos mostrar que Deus existe, porque o homem é pouco...

sexta-feira, novembro 21, 2003

 

Noticias da blogosfera local

Doutora Amelia, depois de libertada (ver post de 17 de Novembro) volta em força, mas agora procura bigode.

Outras duas activas blogueiras locais, não querendo ficar atrás da sua blogo-rival, resolvem contra-atacar em Bimba Ininteligivel e O blog da parola.

Terá nascido o(a) primeiro(a) caricaturista da blogosfera nacional?

quinta-feira, novembro 20, 2003

 
Do popular cauteleiro (e poeta) Aleixo, sobre a distinção entre ser e parecer:

"Sei que pareço um ladrão!
Mas há muitos que eu conheço,
Que não parecendo o que são,
São aquilo que eu pareço!"


e também:

"Engraxadores sem caixa
há aos centos na cidade,
que só usam da tal graxa
que envenena a sociedade."


quarta-feira, novembro 19, 2003

 

Desmentido

Dona Papoila, exercendo o seu "direito à indignação" (enfatizado com dois pás) desmente veementemente notícia da MMG.

Aqui fica, na integra, o seu desmentido categórico:

"ai o que eu gostava de ser cabeleireira...mas o curso é muito difícil, pá...
sou manicure, e de vez em quando "faço pés".
acho mal que induzas as pessoas em erro, tetas! uma cabeleireira não tem nada a ver com uma manicure!
pá."


Pelo lapso cometido pedimos as nossas desculpas. Pela ignorância demonstrada nos penitenciamos.

segunda-feira, novembro 17, 2003

 

EXCLUSIVO MMG: Doutora Amelia foi presa!

Nesta última quinta-feira, pela manhã, a vizinhança da Doutora Amelia presenciou uma das mais bizarras e chocantes cenas até hoje vistas naquela localidade.

Transeuntes que se dirigiam para o trabalho formaram uma imensa multidão ao redor da Doutora Amelia que dormia abraçada a 4 mediáticos intelectuais da nossa praça. Também estava ao lado a conhecida "Catherine Deneuve", que acompanhava o quinteto no sono da noite de perversão. Todos se encontravam completamente nus e entrelaçavam pernas e braços, numa clara demonstração de consentimentos de carícias abomináveis.

Segundo foi apurado pela nossa reportagem, populares contaram 19 camisinhas usadas, 8 garrafas de cachaça vazias mais 2 tubos de vaselina espalhados pelo chão, o que pressupõe que muitas outras pessoas estiveram presentes no evento da noite.

A multidão somente se dispersou após a chegada dos bombeiros, que utilizaram jactos de água fria para acordar o bando ébrio.

Dona Carllota, que também é activista da blogosfera local e muito conhecida pelos seus miaus e didis, declarou que postará muito pela Doutora Amelia, mas não a deseja como rival blogosférica. Diz ainda que atravessará a rua para não a encontrar na mesma calçada.

Dona Papoila, que é cabelereira do mais frequentado salão da localidade, afirma que já desconfiava do procedimento secreto da Doutora casadoira:
" - Lá no salão já existia o boato das baixarias de Doutora Amelia, agora é assunto para mais de 1 ano!"

Colegas blogosféricos negaram-se a conceder declarações dizendo não a conhecer.

Um webmaster afirmou que fará um site e um fã clube em homenagem à Doutora Amelia com as centenas de fotos que tirou. Já um conhecido editor diz ter a certeza que lhe fará uma oferta irrecusável.

Ante o inusitado acontecimento, ninguém manifestou conhecer a Doutora Amelia, limitando-se, todos, inclusive pretendentes, a dizer que apenas a conhecem por fotografia.

sexta-feira, novembro 14, 2003

 

Vida e obra de José Pontexil

«A sua vida não era um deserto, era um céu aberto...»

Nasceu em Lisboa, filho e neto de personagens nascidos na Galiza (terra do "Nunca máis") ou, como ele dizia, no «Minho galego». Estudou até ao segundo ano do liceu e começou a trabalhar aos catorze anos na tasca de seu pai, que agora é o Restaurante Nilo, em plena mouraria. Foi nesta zona histórica de Lisboa que passou toda a sua meninice, adolescência e juventude, entre a tasca, a bola e o "Bolero", onde se doutorou na boémia lisboeta.

Todos os anos em Setembro, pela temporada da vindima, rumava a norte tendo por destino a «nosa terra». Chegado ao «eido», dedicava-se a matar saudades. De noite, «calcorreava» as festas das aldeias das redondezas, em longas caminhadas com os amigos; de dia, carregava um par de carros de «tocho», ajudava a encher meia dúzia de pipas de vinho, «dava a volta às tinalhas» e ainda tinha tempo para arranjar moça.

Quando chegou a altura de assentar, casou, em Setembro, com uma rapariga que conheceu na festa de San Antoniño de Tuy. Em «viaje de novios» passou por Madrid e Palma de Maiorca.

De volta a Lisboa, dedicou-se a trabalhar catorze horas por dia, seis dias por semana. Para quê? Para fazer uma casa na terra, comprar um «panteón» no cemitério da aldeia, «cuidar das beigas» e «estudar os filhos». «Arrumados os filhos» e feitas as casas (a da vida e a da morte) faltava-lhe comprar um prédio para ter rendimentos para a velhice. Depois, vendeu a tasca e passou a viver entre cá e lá, os verões na terra e, porque não se dava com o frio e a chuva que por lá fazia, o resto do ano em Lisboa.

Morreu em Lisboa, num dia de chuva, e por última vez rumou a norte, para não mais voltar.

quarta-feira, novembro 12, 2003

 
A boa regra no que às finanças públicas respeita, é que em média, ao longo dos anos, o défice orçamental tenda para zero (o que não é o mesmo que ser zero em cada um dos exercí­cios).

Das chamadas polí­ticas do lado da procura, com a cambial e a monetária a serem definidas ao ní­vel da União Europeia, a orçamental é a única à disposição dos governos nacionais para influenciar a economia (para além das chamadas polí­ticas do lado da oferta, que se podem consubstanciar nas chamadas reformas estruturais).

Assim sendo, uma polí­tica orçamental adequada traduz-se em superavits em anos de "vacas gordas" e em deficits em anos de "vacas magras" (nomeadamente, em alturas de recessão económica) ou seja, a polí­tica orçamental deverá ser contra-cí­clica e não pró-cí­clica, como tem acontecido em Portugal nos últimos anos.

É esta polí­tica pró-cí­clica que tem feito com que, em épocas de recessão internacional, a chamada "crise" seja maior cá dentro do que lá fora. E não é o facto da França e da Alemanha terem cometido o mesmo erro nos últimos anos que desculpa a incompetência dos polí­ticos portugueses. A Espanha seguiu a boa regra das finanças públicas e, por isso, é o paí­s da UE que menos sofreu com a "crise", tendo mesmo escapado à recessão.

Ou como diria um certo candidato ao prémio nobel: deixem-se de merdas e aprendam com os espanhóis, carago!

segunda-feira, novembro 10, 2003

 
Ainda quanto ao ensino superior aqui fica uma ideia de um leitor:

"...que tal o custo da universidade ser aligeirado pelo estado durante o tempo normal de um curso e quando passado esse tempo ai sim ser acrescido uma taxa por cada ano adiccional? Parece-me que assim rapidamente acabariam os "estudantes" repetidos ano após ano nas Associações Academicas."
Submitted by: Doí-me a cabeça

Parece-me fazer todo o sentido que o esforço do Estado seja maior durante o tempo de duração normal de um curso e vá diminuindo, significativamente, à medida que os estudantes chumbem ano após ano. O Estado deve apoiar os bons estudantes e não os "estudantes profissionais", muitos deles profissionais do dirigismo académico e gestores dos milhões de euros recebidos do Estado pelas associações de estudantes.

quinta-feira, novembro 06, 2003

 
A igualdade de oportunidades é um principio fundamental e, por isso mesmo, o único ensino que deve ser gratuito é o obrigatório. O ensino superior não tem que ser de borla e, mais do que isso, não o deve ser.
Feito o ensino obrigatório, cada um decide o seu caminho: uns vão trabalhar e pagar impostos, outros continuam a estudar para se valorizar pessoal e profissionalmente, não pagam impostos e o Estado sustenta parte substancial dos custos dos seus estudos.
Por isso, aos srs. dirigentes das associações académicas deixo aqui um recado: deixem-se de vaidades pessoais, parem de reivindicar benefícios obscenos, desistam de fazer política rasca e façam um trabalho sério, paguem essas propinas miseráveis, exijam qualidade no ensino, professores competentes, laboratórios adequados, uma política social escolar séria e prescindam dos milhões de euros que as associações recebem do Estado para promover festas, pagar alugueres de comboios e camionetas, “despesas de representação” dos dirigentes...
Mas eu não diria como o Alberto João: “Não estudam, fecha-se!”

quarta-feira, novembro 05, 2003

 
As "meninas" ou "profissionais do sexo", eram as únicas profissionais liberais que, quando o cliente perguntava o preço, não respondiam: Quer recibo ou não precisa? Com recibo é mais caro, tem que pagar o IVA!
Era um descanso, o cliente não tinha que estar a fazer contas para ver se compensava ou não o tal recibo. Agora, com essa teta da casa própria e toda a gente precisar de empréstimos à habitação, com excepção é claro dos que não pagam impostos, até as "meninas" precisam de passar alguns recibos...e o cliente vai ter que fazer contas... ou não? Afinal os recibos de "serviços indeferenciados" podem ser abatidos ao rendimento bruto ou não? Será que este expert me pode esclarecer? Ou só presta consultadoria fiscal com recibo passado?

segunda-feira, novembro 03, 2003

 
Gosto de gostar de agradecer...

Ao Benfica, por ter distraído o país durante toda a semana;
Ao Mourinho, por ser o único português que afirma ser o melhor do mundo;
Ao Marcelo e ao Pacheco, por um começar quando o outro acaba;
Ao Santana, por voar de ambição em ambição, até à presidência final;
Ao Mário Soares, por se assumir como o inimigo político nº 1 do Santana;
Ao Alberto João, por "não trabalham, fecha-se...";
Ao nosso PR, por "...zás 5 ou 6 palavrões";
À Luz por...

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