quinta-feira, setembro 30, 2004

 
Gil Vicente
Resposta de um aluno de liceu a uma pergunta sobre a obra Dramática de
Gil Vicente, transcrita no Público de 11.8.2004:

Eu não tenho dúvidas que o Gil Vicente é muito importante, apesar de
nunca ter ganhado o campionato de futebol. É importante porque ás
vezes ganha ao Benfica, otras ao Sporting e otras ao Porto, tirando a
eles o primeiro logar. E também por isto é que a sua obra é dramática
porque é um drama para os benfiquistas, os sportinguistas e os
portistas quando ganha.


segunda-feira, setembro 27, 2004

 
"A renúncia é a libertação. Não querer é poder"

FP

quarta-feira, setembro 15, 2004

 
Eu exijo...

Em cada 100 euros que o patrão paga pela minha força de trabalho, o Estado,
e muito bem, tira-me 20 euros para o IRS e 11 euros para a Segurança Social.
O meu patrão, por cada 100 euros que paga pela minha força de trabalho, é
obrigado a dar ao Estado, e muito bem, mais 23,75 euros para a Segurança
Social. E por cada 100 euros de riqueza que eu produzo, o Estado, e muito
bem, retira ao meu patrão outros 33 euros.
Cada vez que eu, no supermercado, gasto os 100 euros que o meu patrão
pagou, o Estado, e muito bem, fica com 19 euros para si.
Em resumo:
- Quando ganho 100 euros, o Estado fica quase com 55.
- Quando gasto 100 euros, o Estado, no mínimo, cobra 19.
- Quando lucro 100 euros, o Estado enriquece 33.
- Quando compro um carro, uma casa, herdo um quadro, registo os meus
negócios ou peço uma certidão, o Estado, e muito bem, fica com boa parte
das verbas envolvidas no caso.
Eu pago e acho muito bem, portanto exijo:
- um sistema de ensino que garanta cultura, civismo e futuro emprego para o meu filho.
- Serviços de saúde exemplares. Um hospital bem equipado a menos de 20 km da minha
casa.
- Estradas largas, sem buracos e bem sinalizadas em todo o País.
- Auto-estradas sem portagens.
- Pontes que não caiam.
- Tribunais com capacidade para decidir processos em menos de um ano.
- Uma máquina fiscal que cobre igualitariamente os impostos.
- Eu pago, e por isso quero ter, quando lá chegar, a reforma garantida e
jardins públicos e espaços verdes bem tratados e seguros.
- Polícia eficiente e equipada.
- Os monumentos do meu País bem conservados e abertos ao público, uma
orquestra sinfónica. Filmes criados em Portugal. E, no mínimo, que não haja
um único caso de fome e miséria nesta terra.
Na pior das hipóteses, cada 300 euros em circulação em Portugal garantem ao
Estado 100 euros de receita.
Portanto, Sr. Ministro das Finanças, governe-se com o dinheirinho que lhe dou porque eu quero e tenho direito a tudo isto. Ou não?

quarta-feira, setembro 08, 2004

 
Voltei, Pronto!

Talvez o tempo não conte...Talvez a luta nos distraia...Qual luta? Sei lá...
As que nos oferecem: Futebol, Política, Trabalho, Dinheiro, Projectos, Consumo...
Ou outras que se inventarem...
E no fim, talvez o tempo não conte...
Ou se conta, talvez não dê por ele!
Ou como escreveu o Pessoa:
"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis, Coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."


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