sexta-feira, fevereiro 18, 2005
E se o Santana ganhasse?
Quando a única dúvida parece ser a de saber se o PS vai ter maioria absoluta ou vai precisar do apoio parlamentar do BE para governar Portugal, surgiu-me esta questão: e se o Santana ganhasse?
Pois se este senhor vencesse as eleições (e neste momento, deverá ser o único português que ainda acredita nesse "milagre") muitas individualidades da nossa praça iriam ter que engolir um sapo! A começar no próprio PSD (Pacheco Pereira, Marcelo Rebelo de Sousa, Cavaco Silva) a continuar em muitos "opinion makers" da nossa imprensa e acabando no Sr. Presidente da Républica (que, sem dúvida nenhuma, "passou uma rasteira" ao PSD de Santana). Seria como que uma pequena "revolução" silenciosa contra a maior parte da elite nacional, e muita coisa mudaria para sempre.
No fim, quem menos perderia seria o PS! Pois, como investiu muito pouco, arriscou quase nada, prometeu zero, disse népias, lutou poucochinho, o que teria a perder? A perder pouquinho, mas penso que teria a ganhar a hipótese de se livrar da entourache guterrista que ficou no seu comando, quando Guterres decidiu partir para uma "travessia do deserto" necessária à sua candidatura à presidência da república.
Pois se este senhor vencesse as eleições (e neste momento, deverá ser o único português que ainda acredita nesse "milagre") muitas individualidades da nossa praça iriam ter que engolir um sapo! A começar no próprio PSD (Pacheco Pereira, Marcelo Rebelo de Sousa, Cavaco Silva) a continuar em muitos "opinion makers" da nossa imprensa e acabando no Sr. Presidente da Républica (que, sem dúvida nenhuma, "passou uma rasteira" ao PSD de Santana). Seria como que uma pequena "revolução" silenciosa contra a maior parte da elite nacional, e muita coisa mudaria para sempre.
No fim, quem menos perderia seria o PS! Pois, como investiu muito pouco, arriscou quase nada, prometeu zero, disse népias, lutou poucochinho, o que teria a perder? A perder pouquinho, mas penso que teria a ganhar a hipótese de se livrar da entourache guterrista que ficou no seu comando, quando Guterres decidiu partir para uma "travessia do deserto" necessária à sua candidatura à presidência da república.
quinta-feira, fevereiro 17, 2005
Portugal já não sonha
Desde o 25 de Abril de 1974, pai de muitos sonhos, até hoje o que de mais importante Portugal perdeu foi o direito a sonhar.
Hoje, Portugal já não sonha, limita-se a assistir impâvido e sereno ao fim de todos os sonhos. Dizia o poeta: "Eles não sabem que o sonho comanda a vida...". Dizem-nos agora estes "lideres" políticos medíocres que o sonho se chama: "choque de gestão", "choque tecnológico" ou "produtividade". E é nestes sonhos que querem que os portugueses votem dia 20! Apenas nos resta escolher qual o "choque" que queremos...
Oh pobreza franciscana!
Hoje, Portugal já não sonha, limita-se a assistir impâvido e sereno ao fim de todos os sonhos. Dizia o poeta: "Eles não sabem que o sonho comanda a vida...". Dizem-nos agora estes "lideres" políticos medíocres que o sonho se chama: "choque de gestão", "choque tecnológico" ou "produtividade". E é nestes sonhos que querem que os portugueses votem dia 20! Apenas nos resta escolher qual o "choque" que queremos...
Oh pobreza franciscana!
